Eu e meus pequenos desafios diários

Caminhar pelas ruas da cidade é sempre uma oportunidade de me divertir sozinho. Mesmo que seja só andar até o lugar onde o carro está parado, buscar um lanche na lanchonete ou atravessar a avenida para almoçar perto do trabalho. Eu tenho a mania, costume ou hábito (ou sei lá como pode se chamar isso) de fazer pequenos desafios pra mim mesmo.

Parar na calçada e esperar o semáforo de pedestres, por exemplo. Nesse momento inicia-se uma contagem regressiva em que tento acertar o tempo exato em que o bonequinho vai ficar verde. A contagem começa de 5, 10 até 20 segundos, dependendo do “feeling”. E olha que eu acerto várias vezes, hein?! Ponto pra mim!

Andar por um longo caminho e ter que atravessar semáforos é mais um deles. O desafio nesse caso é tentar caminhar sem ter que parar num semáforo de pedestres fechado, ou seja, andar tudo sem interrupção. Conseguir chegar no final sem parar é uma pequena vitória! Mais um ponto pra mim!

Em ruas sem semáforo e sem faixa de pedestre, o desafio que minha cabeça cria é atravessar a rua antes que o carro que está na via atinja um determinado ponto, seja uma árvore, um poste ou outro marco qualquer criado no momento. E das duas uma: ou minha mente acaba me favorecendo ou eu sou muito bom em desafios, porque venço na maioria das vezes! Outro ponto pra mim!

Desviar de obstáculos ou pessoas, pular poças d’água, chegar antes que um carro num ponto. Estes são apenas alguns exemplos. A lista de desafios é extensa, muitos são criados no momento. Costumo até estabelecer prêmios para minhas pequenas vitórias nesses desafios. “Se eu conseguir isso, tal coisa vai acontecer.” Acontece? Nem sempre. Mas quem não gosta de ter pelo menos a possibilidade de receber recompensas?

Acho que muito disso acontece porque eu sou uma pessoa muito competitiva. Gosto de competir, e gosto ainda mais de ganhar. Não sei se isso tudo tem um nome, se essa é a explicação, mas deve ter alguma relação.

Alguém mais faz isso ou eu que sou maluco? Comenta aí!