Eureka! Abre-te, Sésamo!

Eureka

Eureka! Ideias comentadas! ziperEm 1893, o engenheiro americano Whitcomb Judson patenteou um mecanismo que substituía os laços das botas de cano alto. Alguns anos depois, o também engenheiro Gideon Sundback, sueco-americano, aperfeiçoou a engenhoca e inventou o nosso bom e velho zíper. Brilhante! Exceto pelo fato de que era preciso descosturar o fecho das roupas antes de lavá-las, pois, senão, o zíper enferrujava (Fail!).

Eureka! Abre-te, Sésamo!

Foi só em 1923 que o fabricante de pneus B. F. Goodrich resolveu o problema utilizando novos materiais na fabricação do fecho. Além disso, foi ele quem batizou o invento com o nome “zíper”, baseado no som que escutava ao fechar suas botas de borracha.

E, assim, toda a humanidade pôde respirar aliviada. Não tem coisa mais chata do que ficar amarrando cadarço ou abotoando mil botões. Sem contar que, na hora do aperto, o nó nunca desata e os botões sempre agarram!

Só que, como nem tudo são flores, o zíper também faz suas pegadinhas (com ou sem trocadilhos, tanto faz!). Imagine você apertadíssimo pra ir ao banheiro. Quando finalmente chega lá, está de frente pro vaso sanitário – ou mictório, no caso dos meninos –, a porcaria do zíper emperra. Ódio.

Mas sejamos otimistas. Vamos supor que você tem um zíper camarada que não agarra nas suas partes íntimas e não te faz sujar as calças. Ótimo, não fosse o fato dele ficar sempre aberto. Se você passa na rua e vê pessoas te encarando com um sorrisinho maroto no canto da boca, pode saber: tem alguma coisa errada com seu zíper.

Então, eis que ainda não inventaram nada de muito prático para substituir cadarços e botões. Até porque ambos ainda existem nos dias de hoje. Eu mesma tenho várias calças com botões no lugar do zíper.

Longe de mim querer desmerecer os engenheiros e fabricantes de pneus metidos a inventores. É claro que o zíper foi uma grande ideia, ele só não resolve todos os problemas! Se os botões emperram e os nós cismam em não desatar, o zíper também agarra, e pior: pode enroscar justo na sua pele. Mas, se eu tiver que tomar partido, fico com o zíper por sua praticidade.

E você? É fã dos bons e velhos botões ou prefere viver perigosamente usando o zíper? Deixe seu comentário e sua sugestão de tema para a coluna da próxima semana!

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Beijos!