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‘Bibi’ Netanyahu é o favorito, seguido por ministro do Exterior. O ex-premiê Ehud Barak também está na disputa, assim como um radical.
Veja abaixo os principais candidatos para as eleições parlamentares de Israel, que serão realizada nesta terça-feira (10), segundo ordem decrescente de favoritismo segundo as últimas pesquisas eleitorais.
Os eleitores vão às urnas para decidir quem fica com as 120 cadeiras do Parlamento. A partir da distrubuição, o presidente Shimon Peres decide quem tem condições de formar o futuro governo.
Saiba mais sobre o processo eleitoral em Israel
Benjamin Netanyahu
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Apoiando a ofensiva de Israel em Gaza, o líder do partido de direita Likud manteve pequena vantagem em pesquisas de intenção de voto, que prevêem sua vitória para um segundo mandato como primeiro-ministro, após governar entre 1996 e 1999. Educado nos Estados Unidos, Netanyahu ou ‘Bibi’ como foi apelidado, de 59 anos, se tornou um comandante condecorado. Como ministro das Finanças no governo do então primeiro-ministro Ariel Sharon, desde 2003, Netanyahu adotou reformas econômicas que, para muitos, levaram ao crescimento econômico do país. Ele planeja mudar o foco da política de terras-para-paz com os palestinos para questões econômicas. Seu nome chegou a ser envolvido com corrupção quando foi premiê.
Tzipi Livni
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Ministra de Relações Exteriores e líder do partido de centro Kadima, atualmente no poder, Livni, de 50 anos, está em segundo lugar nas pesquisas, com pequena desvantagem. A mulher mais poderosa em Israel desde a primeira-ministra Golda Meir, nos anos 70, Livni ameaçou ofensivas militares mais duras na Faixa de Gaza se o frágil cessar-fogo iniciado em 18 de fevereiro falhar. Ex-advogada de empresa, Livni, é a negociadora-chefe israelense com os palestinos e é ex-agente de inteligência. Seu fracasso em formar um novo governo de coalizão após a renúncia, em setembro, do primeiro-ministro Ehud Olmert, também do Kadima, em um escândalo de corrupção forçou as eleições antecipadas. Apesar de ter renunciado, Olmert permanece no cargo até justamente haver um consenso político.
Ehud Barak
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Como ministro da Defesa e líder do partido Trabalhista, de centro, maior aliado da coalizão do Kadima, a conduta de Barak, de 66 anos, na ofensiva em Gaza conquistou amplo apoio público em Israel mas, de acordo com pesquisas de opinião, não aumentou as reservas do Partido Trabalhista. Foi um comandante condecorado, alto general e primeiro-ministro entre 1999 e 2001. Seu mandato como premiê terminou com uma tentativa fracassada de um acordo de paz com a Síria, e com o início da intifada palestina–levante contra a ocupação israelense.
Avigdor Lieberman
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Nascido na Moldávia, ex-república da União Soviética, Lieberman, de 50 anos, imigrou para Israel em 1978. Após servir como diretor-geral do gabinete do primeiro-ministro de 1996 a 1997 durante o mandato de Netanyahu, Lieberman fundou o partido de extrema direita Yisrael Beiteinu (Nossa Casa é Israel, em tradução para a língua portuguesa) em 1999, conquistando apoio entre eleitores imigrantes russos. Lieberman apoia a troca de terra onde cerca de 1,5 milhão de cidadãos árabes vivem em Israel por assentamentos judaicos na Cisjordânia, em um acordo de paz com os palestinos.
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Fonte: G1