Novos cursos de línguas

Dicas,Fun

No intuito de preparar a todos para a Copa de 2014, a ser realizada no Brasil, quando muitos turistas estarão por aqui, de diversos locais do mundo com várias línguas, é imprescindível o aprendizado de outros idiomas para a melhor comunicação com os turistas!

Com isso a Oiapoque Foundation criou um cursinho revolucionário pensando em auxiliar a comunicação. Foi formulada uma solução prática e rápida!!!

Chegou o sensacional e insuperável curso The book is on the table.

Com palavras que você usará quando o Brasil sediar a Copa do Mundo de 2014, veja como é fácil!

A. Is we in the tape! = É nóis na fita.
B. Tea with me that I book your face = Chá comigo que eu livro sua cara.(a melhor)
C. I am more I = Eu sou mais eu.
D. Do you want a good-good? = Você quer um bom-bom?
E. Not even come that it doesn’t have! = Nem vem que não tem!
F. Wrote, didn’t read, the stick ate! = Escreveu, não leu, o pau comeu!
G. She is full of nine o’clock= Ela é cheia de nove horas.
H. Between, my well! = Entre, meu bem!
I. You traveled on the mayonnaise = Você viajou na maionese.
J. I am completely bald of knowing it. = To careca de saber.
K. To kill the snake and show the stick = Matar a cobra e mostrar o pau.
L. Ooh! I burned my movie! = Oh! Queimei meu filme!
M. I will wash the mare. = Vou lavar a égua.
N. Are you thinking here’s the house of Mother Johanne? = Tá pensando que aqui é a casa da Mãe Joana?
O. Go catch little coconuts! = Vai catar coquinho!
P. You are by out! = Você esta por fora!
Q. If you run, the beast catches, if you stay the beast eats! = Se correr, o bicho pega, se ficar o bicho come!
R. Ops, gave Zebra! = Xiiiii, deu zebra!
T. Before afternoon than never. = Antes tarde do que nunca.
U. Take out the little horse from the rain = Tire o cavalinho da chuva.
V. The cow went to the swamp. = A vaca foi pro brejo!
X. To give one of John the Armless = Dar uma de João-sem-Braço.

Gostou? Quer ser poliglota?

Na compra do The book is on the table você ganha inteiramente grátis o incrível The book is on the table – world version!!!

RUSSO

A. Conjunto de árvores: boshke
B. Inseto: moshka
C. Cão comendo Donut’s: Troski maska roska
D. Piloto: simecaio patatof
E. Prostituta: Lewinsky
F. Sogra: storvo

ALEMÃO

A. Abrir a porta: destranken
B. Bombardeio: bombascaen
C. Chuva: gotascaen
D. Vaso: frask

CHINÊS

A. Cabelo sujo: chin-champu
B. Descalço: chin chinela
C. Top less: chin-chu-tian
D. Náufrago: chin-chu-lancha
F. Pobre: chen luz, chen agua e chen gaz

INGLÊS

A. Banheira giratória: Tina Turner
B. Indivíduo de bom autocontrole: Auto stop
C. Copie bem: copyright
D. Talco para caminhar: walkie talkie

JAPONÊS

A. Adivinhador: komosabe
B. Bicicleta: kasimoto
C. Fim: saka-bo
D. Fraco: yono komo
E. Me roubaram a moto: yonovejo m’yamaha
F. Meia volta: kasigiro
G. Se foi: non-ta
H. Ainda tenho sede: kiro maisagwa

Como entender as mulheres?

Outros

Ele estava voltando para casa como fazia, com fidelidade rotineira, todos os dias à mesma hora. Um homem dos seus 40 anos, naquela idade em que já sabe que nunca será o dono de um cassino em Samarkand, com diamantes nos dentes, mas ainda pode esperar algumas surpresas da vida, como ganhar na loto ou furar-lhe um pneu. Furou-lhe um pneu. Com dificuldade ele encostou o carro no meio-fio e preparou-se para a batalha contra o macaco, não um dos grandes macacos que o desafiavam no jângal dos seus sonhos de infância, mas o macaco do seu carro tamanho médio, que provavelmente não funcionaria, resignação e reticências… Conseguiu fazer o macaco funcionar, ergueu o carro, trocou o pneu e já estava fechando o porta-malas quando a sua aliança escorregou pelo dedo sujo de óleo e caiu no chão. Ele deu um passo para pegar a aliança do asfalto, mas sem querer a chutou. A aliança bateu na roda de um carro que passava e voou para um bueiro. Onde desapareceu diante dos seus olhos, nos quais ele custou a acreditar. Limpou as mãos o melhor que pôde, entrou no carro e seguiu para casa. Começou a pensar no que diria para a mulher. Imaginou a cena. Ele entrando em casa e respondendo às perguntas da mulher antes de ela fazê-las.

— Você não sabe o que me aconteceu!

— O quê?

— Uma coisa incrível.

— O quê?

— Contando ninguém acredita.

— Conta!

— Você não nota nada de diferente em mim? Não está faltando nada?

— Não.

— Olhe.

E ele mostraria o dedo da aliança, sem a aliança.

— O que aconteceu?

E ele contaria. Tudo, exatamente como acontecera. O macaco. O óleo. A aliança no asfalto. O chute involuntário. E a aliança voando para o bueiro e desaparecendo.

— Que coisa – diria a mulher, calmamente.

— Não é difícil de acreditar?

— Não. É perfeitamente possível.

— Pois é. Eu…

— SEU CRETINO!

— Meu bem…

— Está me achando com cara de boba? De palhaça? Eu sei o que aconteceu com essa aliança. Você tirou do dedo para namorar. É ou não é? Para fazer um programa. Chega em casa a esta hora e ainda tem a cara-de-pau de inventar uma história em que só um imbecil acreditaria.

— Mas, meu bem…

— Eu sei onde está essa aliança. Perdida no tapete felpudo de algum motel. Dentro do ralo de alguma banheira redonda. Seu sem-vergonha!

E ela sairia de casa, com as crianças, sem querer ouvir explicações. Ele chegou em casa sem dizer nada. Por que o atraso? Muito trânsito. Por que essa cara? Nada, nada. E, finalmente:

— Que fim levou a sua aliança? E ele disse:

— Tirei para namorar. Para fazer um programa. E perdi no motel. Pronto. Não tenho desculpas. Se você quiser encerrar nosso casamento agora, eu compreenderei.

Ela fez cara de choro. Depois correu para o quarto e bateu com a porta. Dez minutos depois reapareceu. Disse que aquilo significava uma crise no casamento deles, mas que eles, com bom-senso, a venceriam.

— O mais importante é que você não mentiu pra mim.

E foi tratar do jantar.

(Luis Fernando Veríssimo)

Coisa de mulher irritada

Fun

Uma mulher muito charmosa e atraente está num bar. Gesticula graciosamente para o barman, que imediatamente chega mais perto.

Quando ele chega, ela, muito sedutora, faz sinal para que ele se aproxime. Ela começa a acariciar-lhe o cabelo e a barba. Passando e repassando os dedos carinhosamente, pergunta-lhe:

– Você é o proprietário? E passa vagarosamente a mão pelo rosto dele.

– Não! Responde ele.

– Você podia chamá-lo? Diz ela afagando o cabelo do barman.

– Acho que não poderei ajudá-la, pois ele não está aqui hoje, diz o barman, já profundamente excitado com a situação. Mas, posso fazer algo por você? completa ele.

– Claro que pode! Preciso que lhe dê um recado. (Massageando a barba e enfiando dois dedos na boca do barman, deixando que ele os lamba e depois os chupe levemente, ela continua).

– Diga a ele que não tem papel higiênico e nem sabonete para lavar as mãos, no banheiro das mulheres!

O porteiro do puteiro

Sem categoria

Não havia no povoado pior ofício do que ‘porteiro do puteiro’. Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.

Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento. Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções. Ao porteiro disse:

– A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.

– Eu adoraria fazer isso, Senhor – balbuciou – mas eu não sei ler nem escrever!

– Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.

– Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.

– Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo Senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.

Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.

Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.

Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa. Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.

E assim o fez. No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:

– Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.

– Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar… já que….

– Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.

– Se é assim, está bom.

Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:

– Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?

– Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem de mula.

– Façamos um trato – disse o vizinho. Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?

Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias… aceitou. Voltou a montar na sua mula e viajou. No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.

– Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo. Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece?

O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: ‘não disponho de tempo para viajar para fazer compras’.

Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.

De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas. Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes. Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.

Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos. Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.

Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc… E após foram os pregos e os parafusos… Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.

Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício. No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:

– É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de atas desta nova escola.

– A honra seria minha – disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.

– O Senhor?!?! – disse o prefeito sem acreditar. O Senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:

– O que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?

– Isso eu posso responder – disse o homem com calma. Se eu soubesse ler e escrever… ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!