O terremoto e o tsunami de 2011 deixaram uma grande cicatriz: a área de exclusão de Fukushima, no Japão. O fotógrafo polonês Arkadiusz Podniesinski conseguiu permissão de entrar na área do desastre nuclear para registrar imagens. Fotos arrepiante mostram como a natureza vagarosamente está se restaurando e como a área de 20km está repleta de cenas que nos lembram filmes de apocalipse: carros na rua sendo engolidos por árvores, supermercados abandonados e muito mais.
“Não são terremotos ou tsunamis os culpados pelo desastre na central nuclear de Fukushima Daiichi, mas os seres humanos”, escreve Podniesinski em seu site. Sua intenção era deixar que as pessoas tirem suas “próprias conclusões, sem serem influenciadas por qualquer sensação na mídia, propaganda do governo, ou lobistas nucleares que estão tentando jogar para baixo os efeitos do desastre, e passar a informação obtida para o maior público possível.”
Veículos abandonados são lentamente dominados pela grama crescendo
Alguns carros já quase desapareceram completamente
Uma leitura da radiação na área mostra 6,7 µSv/h (o que indica perigo, necessidade de evacuação)
Moto praticamente engolida pelas plantas
TVs contaminadas empilhadas como parte do esforço de limpeza
Supermercados com produtos espalhados e teias de aranha penduradas
Supermercados abandonados nos lembram cenas de filmes de zumbis
Um laboratório de computadores repleto de fezes de pássaros
Uma mesa de jantar pronta mostra a pressa da evacuação
Karts abandonados na zona de exclusão
Sala de aula com instrumentos abandonados
Construções danificadas pelo terremoto, ainda que não tenha sido tocada pelo tsunami
Bicicletas, onipresentes no Japão, também são numerosas na zona de exclusão
Sala evacuada no meio de uma lição
Um cassino agora sem visitantes
Foto tirada por um drone mostrando uma área de depósito de solo contaminado
Sacos empilhados para ocuparem menos espaço
Alguns proprietários de terras estão céticos de que as reivindicações de eliminação do solo serão atendidas
Pontos brancos apareceram nas vacas depois do incidente. Um fazendeiro acredita que se deve à grama contaminada
“A energia nuclear é a energia de um futuro brilhante”