Massa cinzenta: Barco à deriva I

Massa cinzenta

Barco à deriva I, uma analogia em relação a metas e planejamento.

Imagine-se em algum lugar no meio do oceano, dentro de um pequeno barco a vela, sem remos, sem nenhuma forma de contato com ninguém. Assustador, não?

Mas saiba que é exatamente assim que a vida de muitas pessoas está nesse momento: Sem rumo.

“Há uma imensidão de mar à volta.
Água e água por todos os lados…
Tantas opções de caminho e nenhum significado,
inércia de ignorância que revolta!

Há um barco perdido na liberdade
de um profundo e imenso mar,
E um marinheiro que não sabe navegar
Com algum propósito ou finalidade.

Ouvem-se ao longe barcos chegando,
Eles sabem para onde vão,
Enquanto este segue naufragando.

Pergunta-se se há um destino a chegar…
Como encontrar as repostas sem saber as perguntas?
Ou como encontrar o porto certo para ancorar?”

Texto por Juliana Lira

E a sua vida como está? Você tem controle dela? Sabe aonde estará ou o que estará fazendo daqui a um ano? Cinco anos? Dez anos? Ou você está “deixando a vida te levar”, sem controle ou rumo certo? Você possui metas claras, definidas e principalmente por escrito?

Uma pesquisa feita em 1953 com formandos da universidade americana de Harvard, a respeito de metas, mostrou um resultado surpreendente. Perguntaram para dois mil acadêmicos já no fim do curso, quantos dentre eles tinham objetivos e metas claramente definidos e por escrito. 85% dos entrevistados responderam que não tinham nem ideia do que iriam fazer após terminarem a faculdade. E 12% tinham uma ideia vaga do que queriam fazer, montar um negócio, trabalhar em uma grande corporação, voltar para a cidade em que nasceram, trabalhar com o pai, ou prestar um concurso, dentre outras declarações. Os 3% restantes tinham metas claramente definidas e no papel.

Vinte anos após, em 1973, os pesquisadores foram conferir como estava a vida de cada um daqueles profissionais no mercado de trabalho. E o resultado foi realmente impressionante. Os 3% que duas décadas antes, sabiam exatamente o que queriam, valiam mais econômica e financeiramente do que os outros 97% juntos. Sabe o que isso significa? Se somasse a renda daquela minoria, resultava em um montante maior que o ganho dos outros 97%. E mais: a qualidade de vida em termos familiares, atitudes positivas, saúde, viagens, paz de espírito e outros itens, que não dá para contabilizar em números, era muito superior do que dos demais.

Coincidência? Eu acho que não.

Os 3% sabiam para onde estavam indo com as próprias vidas. E isso não se aplica somente a carreira profissional; devemos ter o controle de nossas vidas em todos os campos possíveis, você viu que os formandos de Harvard não tiveram sucesso somente profissional, mas também aquele que para mim vale muito mais: Sucesso Pessoal.

Meu objetivo com esse post é chamar sua atenção para o rumo que está dando a sua vida, se você parou para refletir alguns instantes sobre isso, eu já fico feliz.

Agora volte e leia novamente o belo soneto com quem eu comecei este artigo e reflita sobre o que a autora quis dizer.

Nos próximo post vou falar mais sobre a definição de metas e seu acompanhamento, um post bem prático!

eduardoe.franco@gmail.com
http://twitter.com/dudufranco89

Abraços!!!

“Somos quem podemos ser/Sonhos que podemos ter” (Engenheiros do Hawaii)