Assim como 2 e 2 são 4, é fato que a matemática é um dom para poucos. Saber fazer contas, resolver fórmulas em grego (literalmente) e chegar a resultados úteis para a humanidade não é para qualquer um. Por isso, a grande ideia da coluna de hoje é um objeto que ajuda – e muito – todos aqueles que usam a matemática em seu cotidiano: a máquina calculadora.
Não importa se ela é simples, como a dos celulares, ou mais elaborada, como a científica. A calculadora é sempre uma mão na roda! Antes dela, os homens faziam suas contas usando engenhocas como os ábacos que, apesar de cumprirem sua função, não chegam nem perto da praticidade e facilidade das calculadoras.
Ábaco
Foi em 1623 que o alemão Wilhelm Schickard inventou a primeira calculadora mecânica. Ela funcionava através de um mecanismo de rodas dentadas e fazia apenas operações de adição e subtração. No entanto, apesar de ser uma grande invenção, a calculadora de Schickard caiu logo no esquecimento. Alguns anos depois, Blaise Pascal criou a Pascalina, um tipo de calculadora com as mesmas características da de Schickard, que foi aperfeiçoada pelo matemático alemão Gottfried Wilhelm von Leibniz. No entanto, nenhuma dessas invenções emplacou. Foi Charles-Xavier Thomas de Colmar que conseguiu dar praticidade às calculadoras inventando o aritmômetro, que vendeu mais de 1.500 unidades em 30 anos. Daí em diante, os modelos foram sendo cada vez mais aperfeiçoados, até chegar às sofisticadas calculadoras de hoje.
HP
Calcular o desconto daquele sapato lindo que está em promoção; controlar quantos créditos foram gastos com as mensagens do final de semana; saber quanto é preciso economizar para comprar todos os presentes de Natal; somar os preços dos itens do carrinho de compras antes de passar no caixa para saber se o dinheiro vai dar. Essas são só algumas das funções da calculadora na vida cotidiana de todo e qualquer ser humano. E são essas funções, banais e extremamente práticas, que fazem da calculadora uma santa invenção!
Mesmo aqueles que escolhem a matemática como meio de vida precisam das calculadoras. Afinal, ter afinidade com a área de exatas não faz do sujeito um gênio capaz de resolver toda e qualquer fórmula que aparece na sua frente. Se até mesmo os engenheiros, matemáticos, físicos e afins precisam de uma mãozinha na hora de resolver suas contas mirabolantes, imagine eu, esta pobre criatura da área de humanas? Eu idolatro as calculadoras!
E você? Como costuma resolver os problemas matemáticos de cada dia? Diga aí nos comentários! Deixe também sua sugestão de tema para a coluna da próxima semana!
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Beijo!