Olá caro internauta!
Durante o planejamento do roteiro de viagem, quem nunca parou para pensar nos encantos gastronômicos que o destino turístico pode reservar? Traduzindo! Existem pratos típicos de várias regiões do mundo que são conhecidos e podem ser encontrados por aqui, mas e os outros ingredientes como o clima, a paisagem e o tempero de origem? Tem jeito de reproduzir?
Por isso muita gente brinca que, se você foi a um lugar com determinada comida extremamente famosa e não provou, é como se não tivesse ido realmente aquela cidade ou região.
Então no post de hoje convido você a fazer um pequeno tour gastronômico e relembrar (ou conhecer) algumas comidinhas peculiares.
Começo pelo mais difícil: o Brasil.
É possível eleger uma única comida típica brasileira? Talvez a feijoada. Mas a nossa diversidade cultural é tão rica dentro de um único território que fica muito difícil escolher entre o vasto cardápio que é oferecido aos turistas que visitam o país. Bom, mas como preciso optar por um prato, vou “puxar a sardinha” para minha terra natal e falar sobre o queridinho das Minas Gerais: o feijão tropeiro. Esse talvez primo próximo da feijoada está, sem dúvida, em qualquer restaurante que se anuncie de “comida mineira” e é resultado de uma grande mistura: além do protagonista feijão, a receita leva farinha, lingüiça calabresa, toucinho, ovo, couve e temperos. Algumas variações podem ocorrer de acordo com o toque de cada cozinheiro.
Já ouvi dizer, em uma das aulas de história da época de colégio, que o feijão tropeiro surgiu no século XVII, no período conhecido como Bandeirantismo. Nesse período se intensificaram as expedições rumo ao interior do Brasil em busca de novas riquezas, como o ouro, e, diante da dificuldade dos bandeirantes se alimentarem longe dos centros “urbanizados”, a profissão de tropeiro apareceu. Tropeiros então transportavam, além de comida, animais e outros produtos referentes ao comércio.
França
Depois de mergulhar, inclusive, na história do Brasil enquanto colônia, vamos voltar ao roteiro gastronômico de hoje passando pela França. Prato típico dos bistrots parisienses, o escargot é muito apreciado por lá. Há quem prefira os do mar aos da terra, mas a verdade é que podem até ser saborosos, mas bonitos não são mesmo! O preço dessas delícias é bastante “salgado” em qualquer região do mundo. E antes que algum maluco tenha a ideia de comercializar essa iguaria feita com caracóis por aí, pegando exemplares no jardim de casa, vale esclarecer que as espécies comestíveis são poucas e rigorosamente selecionadas.
Itália
Madonna mia! Ela é a protagonista de vários restaurantes, do lanche com a galera, ou até da hora que bate a fome na madrugada. Hummm: o cheirinho de uma boa pizza faz qualquer ser humano em sã consciência (e de estômago vazio!) querer ao menos um pedaço! Atualmente a pizza está popular no mundo inteiro, mas sua origem é italiana. Dizem que os egípcios faziam algo parecido com farinha e água antes dos italianos, mas todo o incremento foi dado na região de Nápoles, sul da Itália.
China
Ufa! Quase não cabe mais nada depois das várias escalas gastronômicas, mas vamos atravessar o globo para finalizar nosso roteiro na Ásia. É velha (e verdadeira) a história de que o macarrão não surgiu na Itália e sim na China. Mas foi da área que desponta economicamente no mundo a criação de um prato que salta aos olhos (sem nenhuma intenção de trocadilhos) de muita gente aqui pelo Brasil. O Yakisoba foi incorporado também pela cultura japonesa, com algumas modificações. No entanto, os ingredientes básicos são: legumes, verduras, macarrão e um tipo de carne.
Bom, agora que já estamos satisfeitos, encerro por aqui mais uma edição da coluna Check-in! Cheia de ideias pensando ainda no que daria inventar um prato com o macarrão chinês e uma pitada de churrasco, por exemplo. Será que dá pra imaginar uma combinação diferente que fique apetitosa? Quem sabe tento e conto aqui depois?!
Enquanto isso aguardo sugestões de roteiros! Até o nosso próximo destino!
Bon voyage!